ROYAL COLLECTION



PROJETO DA SHELL DO BRASIL E INTERNATIONAL PUBLICITY LEVA QUADRO DE SÔNIA MENNA BARRETO À COLEÇÃO DA COROA BRITÂNICA

No dia 1o de outubro de 2002, pela primeira vez uma obra brasileira passou a integrar a ROYAL COLLECTION, pertencente à Família Real Britânica, uma das mais importantes coleções de arte do mundo.

Com o apoio da VARIG, a artista plástica e os participantes do Projeto no Brasil viajaram para Londres, onde Sônia Menna Barreto participou da cerimônia de entrega de um quadro original de sua autoria, às 12h, no Palácio de Buckingham.

Várias autoridades estiveram presentes, tais como o embaixador brasileiro Celso Amorim, o presidente da Royal Collection - Sir Hugh Roberts - e o Chairman da Leonard Cheshire International - Mr. Richard Thomas.

A obra retrata alegoricamente a vida do Lord Leonard Cheshire, o piloto britânico mais condecorado durante os combates da segunda guerra mundial.

UMA CARREIRA FORA DO COMUM

Depois de 17 anos trabalhando com exclusividade para uma galeria paulistana e apenas duas exposições de seus originais - que chegam a levar dois meses para ficarem prontos, graças à minucia dos detalhes de cada obra, a artista é a única brasileira a fazer parte desta coleção de arte que é uma das mais importantes do mundo e manifesta sua preocupação com projetos beneficentes. Este Projeto marca o início da preocupação com ações beneficentes. Parte do “fee” recebido pela obra foi doada pela artista à fundação no Brasil.

UM PROJETO DE ARTE DIVULGA BENEFICÊNCIA

A Shell financiou a pesquisa e a subseqüente pintura do quadro, como parte de um programa de assistência à Leonard Cheshire Sociedade Beneficiente, idealizado pela International Publicity (empresa organizadora do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1).

A sociedade beneficente representa no Brasil a FUNDAÇÃO INTERNACIONAL LEONARD CHESHIRE, que começou quando o herói da aeronáutica dedicou-se a abrigar adultos com deficiências físicas, logo após a segunda guerra mundial. Aqui, a LEONARD CHESHIRE SOCIEDADE BENEFICENTE administra o Lar São José do Jaguaré, especialmente construído para abrigar deficientes físicos adultos. Embora com raízes britânicas, a iniciativa brasileira é mantida com a colaboração de pessoas físicas e jurídicas do país.

Para remeter à presença da Fundação em 57 países com culturas bem diferentes entre si, Sônia criou a estrutura principal do quadro como uma Torre de Babel, alegoria bíblica para a gênese dos vários idiomas falados no globo.

A partir daí, uma intrincada cena envolve fotos antigas do herói de guerra Cheshire, figuras representando seus colaboradores e até aviões da RAF: "O piloto inicia toda a ação desenhando e recortando personagens que, do papel, criam vida e começam uma tarefa de muito trabalho, união e construção, com um só pensamento: ajudar o próximo", revela a pintora. No quadro, a Shell, patrocinadora do projeto, é simbolizada pela concha que ampara uma pessoa com deficiência de locomoção.


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Sônia Menna Barreto e Tamas Rohonyi (Presidente da Leonard Cheshire Brasil)

 

CERIMÔNIAS :

Palácio Saint James: no dia 30 de setembro foi feita a entrega oficial do quadro ao Sir Hugh Roberts, em seu escritório, no Palácio Saint James. Nesta ocasião, a artista plástica explicou toda a simbologia da obra. A entrega do quadro foi realizada na véspera, para que, no dia da cerimônia oficial, ele estivesse pronto para as solenidades no Palácio de Buckingham.

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Sir Hugh Roberts ( Presidente da Royal Collection ) e Sônia Menna Barreto

 

Palácio de Buckingham: no dia 1o de outubro foi realizada a cerimônia oficial da entrega do quadro, na sala nobre do Palácio. Estavam presentes à cerimônia o Sir Hugh Roberts (Presidente da Royal Collection), o Sr. Celso Amorim (embaixador do Brasil) e senhora, Paulo Elias Martins de Moraes (Embaixada do Brasi), o Sr. Evandro Gueiros (General Manager da Shell), Marcia Mello (Shell), Marcelo William Bottini (Commercial Genaral Manager da Varig), Sr. Larry Dilon, (Assessor de marketing da Varig na Europa), Mr. Richard Thomas (Chairman da Leonard Cheshire International), Mr. Rupert Ridge (Diretor da Leonard Cheshire International), Mr. Roger Brown (Assistent Director - Leonard Cheshire International , Lucie Spickova (Leonard Cheshire International), o Sr. Tamas Rohonyi, representante da Leonard Cheshire do Brasil, além da artista e seu marido, Mucio Menna Barreto de Barros Falcão Filho.
Na oportunidade, falaram o Sir Hugh Roberts, o Sr. Celso Amorin, o Sr. Tamas Rohonyi e a artista Sônia Menna Barreto.

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Palácio de Buckingham – parte do grupo momentos após a cerimônia oficial : Márcia Mello (Shell) - Roger Brown (Leonard Cheshire International – USA). Mucio Menna Barreto - Tamas Rohonyi (Presidente da Leonard Cheshire Brasil). Sônia Menna Barreto - Rupert Ridge (Diretor - Leonard Cheshire International). Lucie Spickova (Leonard Cheshire International – England). Richard Thomas (Leonard Cheshire International – Chairman). Sr. Larry Dilon, (assessor de marketing da Varig para a Europa). Marcelo William Bottini (gerente Geral da Varig Europa e África). Evandro Gueiros (gerente Geral da Shell)

 

Embaixada do Brasil: no dia 2 de outubro, o Sr. Celso Amorim recebeu a artista na Embaixada Brasileira em Londres.

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Paulo Elias Martins. Sônia Menna Barreto. Celso Amorim ( Embaixador do Brasil )

 

DOSSIÊ DO QUADRO :

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Título : Leonard Cheshire
Técnica : óleo sobre linho
Tamanho : 40 x 50 cm
Data : 08/2002

Através de imagens e símbolos, esta pintura conta a história do Lord Leonard Cheshire e sua fundação - a Leonard Cheshire Foundation .

A estrutura principal do quadro é no formato de uma torre de Babel (em que, segundo a Bíblia, nasceram os vários idiomas), remetendo aos 57 países onde a fundação atua, as várias línguas que são faladas e os costumes diversos de cada país.

A ação toda começa à esquerda, na parte inferior, com uma foto antiga do piloto Leonard na época da Segunda Guerra Mundial.

O piloto "idealiza" - através do desenho e de um recorte com personagens unidos numa só intenção - o que seria a futura Fundação: integrada por pessoas numa só sintonia – ajudando o próximo.

Do papel, os personagens criam vida e começam a dura tarefa de muito trabalho, união e construção.

“Há o personagem que carrega as pedras, os que ajudam na construção das casas, o que ampara a senhora idosa e a protege da chuva, (o guarda–chuva tendo o papel simbólico de proteção) e os personagens que eu chamo de construtores do quadro, da imagem em si: a mulher (de verde e amarelo para homenagear o Brasil), que está pintando a base do alicerce e ao mesmo tempo se inspirando, vendo a imagem do Lorde Cheshire, (que foi de certa forma como me inspirei o tempo todo, enquanto elaborava o quadro), o homem acima desenhando a outra foto antiga que usei, com a imagem de uma Casa Cheshire, em Dehra Dun, na Índia”, conta Sônia.

Outros símbolos usados pela artista:

O "fio condutor", que é o ideal de todos na construção e manutenção da fundação. Se inicia no personagem de papel desenhado pelo Lord Cheshire, serve como ajuda na subida dos primeiros personagens trabalhadores, passa pelos idosos sentados no banco, aparece na mão da criança dentro da foto antiga de Dehra Dun, serve como base para amarrar o andaime e volta até a pintora, numa alusão ao círculo de estímulo e ajuda que uma fundação deve precisar para continuar ativa e funcionando em tantos países diversos e distantes.

A bandeira britânica ( sobre o cavalete que traz a inscrição “Men at work“ ), em homenagem ao país de origem do Lord Cheshire.
A Igreja, que não poderia faltar quando se fala a respeito de um homem tão voltado à religião.
A concha (uma alusão à patrocinadora do projeto – a Companhia Shell) que ampara a pessoa com deficiência de locomoção. O personagem acima, segurando a cesta de basquete , dando um sentido de "leveza" à imagem.
Os aviões, numa alusão clara a Lord Cheshire, piloto mais condecorado na história da RAF.

“Fiz interferências nas fotos antigas, para mostrar que o futuro também atua no passado. Por fim, na montanha, o leve esboço da imagem do idealizador de tudo, que continua presente nas mentes de todos os envolvidos na fundação”, explica Sônia.

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BRAZIL ENTERS THE ROYAL COLLECTION


On the 1st October 2002, for the first time the work of a Brazilian artist was included in the Royal Collection, belonging to the British Royal Family, one of the most important collections of art in the world.

Painter Sônia Menna Barreto attended a ceremony to mark the delivery of one of her paintings to Buckingham Palace. The event was attended by Celso Amorim, Brazilian Ambassador to the Court of St. James, Sir Hugh Roberts, President of the Royal Collection, and Mr Richard Thomas, Chairman of Leonard Cheshire International. Separate ceremonies were held at St. James’s Palace, on 30th September, where the artist explained the symbolism of the work, and at the Brazilian Embassy on 2nd October, where the Brazilian Ambassador received the artist.

The painting portrays allegorically the life of Lord Leonard Cheshire, the most decorated British pilot of World War II. It was commissioned as part of a programme to benefit the Leonard Cheshire Foundation, a charity created by the pilot to benefit adults with physical disabilities, shortly after the War. In Brazil the charity is represented by Leonard Cheshire International, administered by the São José de Jaguaré Home, which was specially constructed for adults with physical disabilities.

The charity is present in 57 countries, which the artist has portrayed by presenting the main structure of the painting as the Tower of Babel, the biblical allegory for the genesis of the various languages spoken around the globe. Photos of the pilot have been used to create an intricate scene of which Ms Barreto said: "The pilot initiates all the action, representing and outlining people that, on the canvas, create life and begin a task of much work, union and construction, with only one thought: to help the next person."

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Sônia Menna Barreto and Tamas Rohonyi ( President - Leonard Cheshire Brazil )

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Sir Hugh Roberts ( President of the Royal Collection ) and Sônia Menna Barreto

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Márcia Mello ( Shell ) , Roger Brown ( Leonard Cheshire International – USA ) Mucio Menna Barreto , Tamas Rohonyi ( President of The Leonard Cheshire - Brazil ) Sônia Menna Barreto , Rupert Ridge ( Director of The Leonard Cheshire ) Lucie Spickova ( Leonard Cheshire – England ) , Richard Thomas ( Leonard Cheshire – Chairman ) Sr. Larry Dilon, ( Varig Marketing ) , Marcelo William Bottini ( Varig Manager ) - Evandro Gueiros ( Shell )

 

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Paulo Elias Martins, Sônia Menna Barreto and Celso Amorim ( Brazilian Ambassador )

 

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TITLE : Leonard Cheshire - SIZE : 16 x 20 inches - YEAR : 2002

 

PAINTING DESCRIPTION

Sônia Menna Barreto's painting tells, through symbols, the life and work of Lord Leonard Cheshire, the philanthropist war-hero, whose foundation now operates worldwide for the benefit of people with special needs.

The backbone of the painting is a Tower of Babel shaped structure recalling the 57 countries (languages) where the Cheshire Foundation now operates.

Cheshire himself appears in the lower left side of the work as a Second World War pilot in the process of creating the principles that led to the actual project after the war namely, the union of forces and mutual help expressed through symbolic figures; one carrying stones for construction, the other offering protection by holding an umbrella, the women dressed in the colours of Brazil to represent the Brazilian origin of the work, the man painting the foundation while looking at (and being inspired by) Lord Cheshire's image, etc. An old photograph of the Cheshire Home in India gives the viewer a glimpse of the extension of the foundation while a common thread, running through the picture is the symbol of Lord Cheshire's principles, the lifeblood of today's world-wide effort.

The Union Jack and a church also appear as important elements of the painting to show yet another aspect of Cheshire's values.

A tribute to the Shell company, sponsor of the painting, is the sea shell which is their famous trademark while aeroplanes and old photographs help to establish a link between the now remote past and its bearing on our life in new century.

Finally, as if carved into the mountainside, there is Leonard Cheshire's faint image, always present and always the guiding light.